Avaliação da modulação por 7,12-Dimetilbenzantraceno (DMBA) da capacidade proliferativa de células T em camundongos airmax e airmin com gamaglobulina humana (HGG)
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Publication type
Academic monograph
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Portuguese
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Abstract
Polycyclic aromatic hydrocarbons (HPAs) are a class of substances widely distributed in the environment, many of which have toxic and carcinogenic potential for different species, including humans. 7,12-Dimethylbenzanthracene (DMBA) is a synthetic prototype of HPA. Among the various effects, these xenobiotics cause cytotoxicity, genotoxicity and, consequently, carcinogenesis and immunosuppression, according to results obtained experimentally in murine models. Mice treated with DMBA show marked decrease in T cell-mediated cytotoxicity, proliferative response to T-dependent mitogen and induction of cytokine production. The toxicity of DMBA is associated with the binding of this compound to the Aryl Hydrocarbon receptor (Ahr) whose binding triggers a series of intracellular events. The effects of activation of these receptors vary due to polymorphisms found in the Ahr gene. In murine model, these variations are closely associated with high Ahr alleles (Ahrb1) or low (Ahrd) affinity for HPAs. In two lines of mice phenotypically selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) acute inflammatory response to the non-immunogenic substance, segregation of the Ahrd and Ahrb1 alleles was observed in AIRmax and AIRmin mice, respectively. With respect to the toxic effects of DMBA on the bone marrow, AIRmin animals develop blockage in the cell cycle, deficiency in myeloid differentiation and myelodysplasia, effects associated with Ahr gene polymorphism. Therefore, the objective of the work is to investigate the quantitative antibody production and proliferative capacity of T cells from animals immunized with HGG. We observed a modulation of the production of anti-HGG antibodies in the secondary response at doses of 12,5 and 25mg/kg body weight. Concerning the inhibition of proliferation, no significant effect was observed either on the specific proliferation with HGG or ConA. These results have shown, to date, that the modulation of the cellular response has not been affected by the depletion by the DMBA treatment, however DMBA may interfere with the antibody production function by B cells.
Abstract in Portuguese
Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são uma classe de substâncias amplamente distribuídas no ambiente, muitas das quais com o potencial tóxico e carcinogênico para diferentes espécies, incluindo o ser humano. O 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA) é um protótipo sintético de HPA. Dentre os vários efeitos, estes xenobióticos causam citotoxicidade, genotoxicidade e, consequentemente, carcinogênese e imunossupressão, conforme resultados obtidos experimentalmente em modelos murinos. Camundongos tratados com DMBA apresentam diminuição acentuada na citotoxicidade mediada por célula T, na resposta proliferativa ao mitógeno T dependente e na indução da produção de citocinas. A toxicidade do DMBA está associada à ligação desse composto ao receptor Aril Hidrocarboneto (Ahr) cuja ligação desencadeia uma série de eventos intracelulares. Os efeitos da ativação desses receptores variam devido a polimorfismos encontrados no gene Ahr. Em modelo murino, essas variações estão intimamente associadas com alelos Ahr de alta (Ahrb1) ou baixa (Ahrd) afinidade para os HPAs. Em duas linhagens de camundongos fenotipicamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória aguda à substância não imunogênica, foi observado segregação dos alelos Ahrd e Ahrb1 nas linhagens AIRmax e AIRmin, respectivamente. Com relação aos efeitos tóxicos do DMBA na medula óssea, os animais AIRmin desenvolvem bloqueio no ciclo celular, deficiência na diferenciação mielóide e mielodisplasia, efeitos estes associados ao polimorfismo do gene Ahr. Portanto, o objetivo do trabalho foi o de investigar a capacidade proliferativa das células T oriundas de animais imunizados com HGG e submetidos ou não ao tratamento com DMBA, além da avaliação quantitativa da produção de anticorpos anti-HGG. Observamos uma modulação da produção de anticorpos anti-HGG na resposta secundária com as doses de 12,5 e 25mg/Kg de peso corpóreo. No que concerne à inibição da proliferação, nenhum efeito significativo foi observado tanto na proliferação específica com HGG como com ConA. Estes resultados demonstraram, até o momento, que a modulação da resposta celular não foi afetada pela depleção causada pelo DMBA, no entanto pode interferir com a função de produção de anticorpos pelas células B.
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https://repositorio.butantan.gov.br/handle/butantan/3776
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Issue Date
2019
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