Ciclo reprodutivo do lagarto teiú, Salvator merianae (Squamata, Teiidae)

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dc.contributorPrograma de Pós-Graduação em Ciências – Toxinologia (PPGTox)pt_BR
dc.contributorLab. Ecologia e Evoluçãopt_BR
dc.contributor.advisorAlmeida-Santos, Selma Mariapt_BR
dc.contributor.authorSantos, Éliton Vieira dospt_BR
dc.date.accessioned2024-06-25T12:06:02Z-
dc.date.available2024-06-25T12:06:02Z-
dc.date.issued2023pt_BR
dc.date.submitted2024-01-30-
dc.identifier.citationVIEIRA DE ALMEIDA, Éliton. Ciclo reprodutivo do lagarto teiú, Salvator merianae (Squamata, Teiidae). 2023. 84p. Dissertação (Mestrado em Ciências – Toxinologia) - Instituto Butantan, São Paulo, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.butantan.gov.br/handle/butantan/5388-
dc.description.abstractSalvator merianae é um lagarto teiú ovíparo, de grande porte, diurno, forrageador ativo e terrestre. Possui a maior distribuição geográfica do gênero, com ocorrência em todos os biomas brasileiros. Os teiús são vistos expostos ao sol durante o verão e no inverno permanecem entocados e inativos por longos períodos. Apesar de S. merianae ser uma espécie bastante conhecida e de ampla distribuição, sua biologia reprodutiva é pouco explorada. Desta maneira, foi descrito o ciclo e outros aspectos da biologia reprodutiva de machos e fêmeas da espécie através de análises morfológicas e histológicas de 86 espécimes brasileiros. Foram avaliados tecidos coletados de vagina, ovários, útero e infundíbulo de 26 fêmeas, assim como testículos, epidídimo, ducto deferente e rim de 60 machos dos espécimes salvaguardados em coleções biológicas científicas. As amostras foram processadas para análises histológicas por Hematoxilina/Eosina (H/E) e observadas sob microscopia de luz. O comprimento rostro-cloacal (CRC) dos animais variou de 85,44 mm a 420 mm nos machos e de 89,12 mm a 360 mm nas fêmeas. Nos machos imaturos, o testículo foi caracterizado por túbulos seminíferos em formação e sem lúmen. O menor macho ativo reprodutivamente foi coletado na primavera e apresentou o CRC de 250 mm. Este espécime estava no início da espermatogênese e o segmento sexual renal (SSR) não estava hipertrofiado, pois ainda não havia recebido a indução hormonal da testosterona produzida pelo testículo. Os demais exemplares machos adultos coletados na primavera apresentaram testículo em pico de espermatogênese, com observações de espermatozoides no epidídimo e SSR hipertrofiado. Nas fêmeas, a maioria se encontrava em vitelogênese primária (v1). Apenas um espécime (MNRJ27516) estava em vitelogênese secundária (v2) e um espécime com ovos (MNRJ27506), ambos coletados na primavera. Foi observado também receptáculos de estocagem no infundíbulo posterior, porém, sem presença de espermatozoides. Os teiús apresentam um ciclo reprodutivo sazonal com um estágio de desenvolvimento folicular ativo e espermatogênese no início da primavera, época do ano em que ocorre a cópula.pt_BR
dc.description.sponsorship(CAPES) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.format.extent84 p.pt_BR
dc.language.isoPortuguesept_BR
dc.rightsRestricted accesspt_BR
dc.titleCiclo reprodutivo do lagarto teiú, Salvator merianae (Squamata, Teiidae)pt_BR
dc.typeMaster thesispt_BR
dc.subject.keywordTeiúpt_BR
dc.subject.keywordciclo Sazonalpt_BR
dc.subject.keywordreproduçãopt_BR
dc.subject.keywordvitelogênesept_BR
dc.subject.keywordespermatogênesept_BR
dc.subject.keywordTegu lizard,pt_BR
dc.subject.keywordseasonal cyclept_BR
dc.subject.keywordreproductionpt_BR
dc.subject.keywordVitellogenesispt_BR
dc.subject.keywordSpermatogenesispt_BR
dc.contributor.butantanSantos, Éliton Vieira dos|:Aluno|:Programa de Pós-Graduação em Ciências – Toxinologia (PPGTox)pt_BR
dc.sponsorship.butantan(CAPES) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior¦¦pt_BR
dc.identifier.bvsccBR78.1pt_BR
dc.identifier.bvsdbIBProdpt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.grantorInstituto Butantanpt_BR
dc.degree.localSão Paulopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências – PPGToxpt_BR
dc.description.abstractptSalvator merianae é um lagarto teiú ovíparo, de grande porte, diurno, forrageador ativo e terrestre. Possui a maior distribuição geográfica do gênero, com ocorrência em todos os biomas brasileiros. Os teiús são vistos expostos ao sol durante o verão e no inverno permanecem entocados e inativos por longos períodos. Apesar de S. merianae ser uma espécie bastante conhecida e de ampla distribuição, sua biologia reprodutiva é pouco explorada. Desta maneira, foi descrito o ciclo e outros aspectos da biologia reprodutiva de machos e fêmeas da espécie através de análises morfológicas e histológicas de 86 espécimes brasileiros. Foram avaliados tecidos coletados de vagina, ovários, útero e infundíbulo de 26 fêmeas, assim como testículos, epidídimo, ducto deferente e rim de 60 machos dos espécimes salvaguardados em coleções biológicas científicas. As amostras foram processadas para análises histológicas por Hematoxilina/Eosina (H/E) e observadas sob microscopia de luz. O comprimento rostro-cloacal (CRC) dos animais variou de 85,44 mm a 420 mm nos machos e de 89,12 mm a 360 mm nas fêmeas. Nos machos imaturos, o testículo foi caracterizado por túbulos seminíferos em formação e sem lúmen. O menor macho ativo reprodutivamente foi coletado na primavera e apresentou o CRC de 250 mm. Este espécime estava no início da espermatogênese e o segmento sexual renal (SSR) não estava hipertrofiado, pois ainda não havia recebido a indução hormonal da testosterona produzida pelo testículo. Os demais exemplares machos adultos coletados na primavera apresentaram testículo em pico de espermatogênese, com observações de espermatozoides no epidídimo e SSR hipertrofiado. Nas fêmeas, a maioria se encontrava em vitelogênese primária (v1). Apenas um espécime (MNRJ27516) estava em vitelogênese secundária (v2) e um espécime com ovos (MNRJ27506), ambos coletados na primavera. Foi observado também receptáculos de estocagem no infundíbulo posterior, porém, sem presença de espermatozoides. Os teiús apresentam um ciclo reprodutivo sazonal com um estágio de desenvolvimento folicular ativo e espermatogênese no início da primavera, época do ano em que ocorre a cópula.pt_BR
item.fulltextSem Texto completo-
item.openairetypeMaster thesis-
item.languageiso639-1Portuguese-
item.grantfulltextnone-
crisitem.author.dept#PLACEHOLDER_PARENT_METADATA_VALUE#-
crisitem.author.orcid#PLACEHOLDER_PARENT_METADATA_VALUE#-
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