Avaliação da crotalfina como perspectiva terapêutica da Encefalomielite Autoimune Experimental, um modelo animal de esclerose múltipla

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dc.contributorPrograma de Pós-Graduação em Ciências – Toxinologia (PPGTox)pt_BR
dc.contributor(LEDS) Lab. Dor e Sinalizaçãopt_BR
dc.contributor.advisorPicolo, Giselept_BR
dc.contributor.authorGiardini, Aline Carolinapt_BR
dc.date.accessioned2024-06-27T11:49:36Z-
dc.date.available2024-06-27T11:49:36Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.date.submitted2020-11-24-
dc.identifier.urihttps://repositorio.butantan.gov.br/handle/butantan/5394-
dc.description.abstractMultiple sclerosis (MS) is an inflammatory, autoimmune and demyelinating disease of the central nervous system (CNS), which has no cure and causes sensory and motor impairments. Cells of the immune system actively participate in the pathogenesis and progression of this disease by attacking the myelin sheath and inducing neuroinflammation, generating tissue damage, demyelination and neuronal death. Among several symptoms caused by MS, pain is present in most individuals. Crotalphine (CRO), a 14-aa synthetic peptide, induces analgesic activity by endogenous opioid release mediated by type 2 cannabinoid receptors activation. Studies demonstrated that the control of neuroinflammation through activation of type 2 cannabinoid receptors contributes to the control of the disease in an animal model of MS. Our aims were to assess the effects of CRO on MOG35–55-induced experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), an animal model of MS, evaluating the pain, progression of motor impairment and some neuroinflammatory parameters involved in this model. EAE decreased the nociceptive threshold, determined using an electronic pressure-meter test and induced clinical signs assessed through scores from 0 to 5. No changes were observed in BDNF, NGF and MBP expression in the spinal cord. CRO (50 μg/kg) was administered in a single dose (on the 5th day after immunization) or in 5 doses (starting on 12th day after immunization, one daily dose). Both protocols of treatment decreased the severity of the clinical signs when compared to saline- treated animals, reduced the expression of IL-17 and reduced the immunoreactivity of the neuronal activity, microglia/macrophages and astrocytes markers induced by EAE in spinal cord; when administered for 5 days, CRO decreased CD11b expression in spinal cord; single dose was able to caused partial reversion of EAE-induced mechanical hyperalgesia, reduced TNF-α expression and inflammatory infiltrate in spinal cord, reduced Th17 cells in the lymph nodes, and decreased myelin thickness in sciatic nerve observed in untreated group. These results may explain the improvement of the clinical signs and the attenuation of neuroinflammation induced by EAE, pointing out CRO as a promising agent for the control of MS.pt_BR
dc.description.sponsorship(CNPq) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorship(CAPES) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.description.sponsorship(FAPESP) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulopt_BR
dc.format.extent72 p.pt_BR
dc.language.isoPortuguesept_BR
dc.rightsRestricted accesspt_BR
dc.titleAvaliação da crotalfina como perspectiva terapêutica da Encefalomielite Autoimune Experimental, um modelo animal de esclerose múltiplapt_BR
dc.typeDoctoral thesispt_BR
dc.subject.keywordEncefalomielite Autoimune Experimental.pt_BR
dc.subject.keywordCrotalfinapt_BR
dc.subject.keyworddorpt_BR
dc.subject.keywordneuroinflamaçãopt_BR
dc.subject.keywordEsclerose Múltiplapt_BR
dc.subject.keywordEncephalomyelitispt_BR
dc.subject.keywordAutoimmunept_BR
dc.subject.keywordExperimentalpt_BR
dc.subject.keywordCrotalphinept_BR
dc.subject.keywordneuroinflammationpt_BR
dc.subject.keywordpainpt_BR
dc.subject.keywordMultiple sclerosispt_BR
dc.contributor.butantanGiardini, Aline Carolina|:Aluno|:Programa de Pós-Graduação em Ciências – Toxinologia (PPGTox)|:pt_BR
dc.sponsorship.butantan(CNPq) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico¦¦467211 / 2014-0pt_BR
dc.sponsorship.butantan(CAPES) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior¦¦001pt_BR
dc.sponsorship.butantan(FAPESP) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo¦¦pt_BR
dc.identifier.bvsccBR78.1pt_BR
dc.degree.levelDoutoradopt_BR
dc.degree.grantorInstituto Butantanpt_BR
dc.degree.localSão Paulopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências – PPGToxpt_BR
dc.description.abstractptA esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, autoimune e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC), que não tem cura e causa alterações sensoriais e motoras. Células do sistema imune participam ativamente na patogênese e progressão desta doença pelo ataque a bainha de mielina e neuroinflamação, acarretando dano tecidual, desmielinização e morte neuronal. Dentre diversos sintomas causados pela EM, a dor está presente em grande parte dos indivíduos. Crotalfina (CRO), um peptídeo sintético de 14 aminoácidos, induz efeito analgésico por liberação de opioide endógeno, mediado pela ativação de receptores canabinoides tipo 2. Estudos demonstraram que o controle da neuroinflamação por meio da ativação de receptores canabinoide do tipo 2 contribui para o controle da doença em modelo animal de EM. Nossos objetivos foram avaliar os efeitos da CRO na encefalomielite autoimune experimental (EAE) induzida por MOG35–55, modelo animal de EM, quanto à dor, comprometimento motor e alguns parâmetros neuroinflamatórios envolvidos nesse modelo. A EAE diminuiu o limiar nociceptivo dos animais, que foi determinado pelo teste de von Frey eletrônico e induziu sinais clínicos, avaliados por escores de 0 a 5. Não foram observadas alterações na expressão de BDNF, NGF e MBP na medula espinal. CRO (50 μg/kg) foi administrada em dose única (5o dia após a imunização) ou em 5 doses (começando no 12o dia após a imunização, uma dose por dia). Ambos os protocolos de tratamento diminuíram a intensidade dos sinais clínicos da EAE quando comparada ao grupo tratado apenas com o veículo, reduziram a expressão de IL-17 e a imunorreatividade na medula espinal dos marcadores de atividade neural, microglia/macrófagos e astrócitos induzida pela EAE. Quando administrada em 5 doses, a CRO diminuiu a expressão de CD11b na medula espinal; a dose única foi capaz de reverter parcialmente a hiperalgesia mecânica gerada pela EAE, reduzir a expressão de TNF-α e o infiltrado inflamatório na medula, reduzir células Th17 nos linfonodos e no nervo isquiático, e prevenir redução na espessura da mielina, alterações essas observadas no grupo não tratado. Esses dados elucidam a melhora observada no quadro clínico dos animais pela atenuação da neuroinflamação induzida pela EAE, apontando a CRO como um agente promissor para o controle da MS.pt_BR
item.languageiso639-1Portuguese-
item.fulltextSem Texto completo-
item.openairetypeDoctoral thesis-
item.grantfulltextnone-
crisitem.author.dept#PLACEHOLDER_PARENT_METADATA_VALUE#-
crisitem.author.orcid#PLACEHOLDER_PARENT_METADATA_VALUE#-
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